Reforma da Previdência e a farsa do Governo
Você provavelmente já ouviu falar se nada for feito a previdência irá quebrar e não terá como pagar aposentadorias daqui a algum tempo. Porém, distintos especialistas afirmam que o déficit da Previdência é uma farsa e que o Governo mente quando diz que a Previdência está quebrada.
Maria Cecília Trópia, advogada e pós-graduada em Direito Previdenciário, explica que todos trabalhadores contribuem por meio de folhas de pagamento ou individuais, mas, desse montante, o Governo retira 30 por cento para outros fins e não repassa para a Previdência. Por isso, diz a especialista, “a Reforma necessária é que os governantes parem de desviar o dinheiro do INSS para outros gastos, cobrem aos devedores e também suspendam a isenção de taxas previdenciárias às Igrejas, aos times de futebol e as grandes empresas”. Assim, diz ela, “O Brasil teria dinheiro para pagar aposentadorias atuais e futuras”.
A advogada e ativista Maria Cecília faz parte da Frente Mineira Popular em Defesa da Previdência que agrega 85 entidades como a OAB-MG e a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), entre outras. Ela diz que a ofensiva do novo Governo para aprovar a Reforma da Previdência fez com que todos os órgãos de defesa se reorganizassem para por em pauta maneiras de pressionar o Congresso Nacional, pois “a luta contra essa ofensiva contra a população está só começando”.
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Durante a apresentação, Fattorelli, comprovou que a Previdência Social brasileira não está deficitária e que os bancos são os verdadeiros causadores da crise pela qual o país está passando, pois cobram altos juros e querem monopolizar a previdência privada como capitalização que levará o povo brasileiro à fome. Os bancos influenciam no “Sistema de Dívida” para fazer com que países entrem crise e promovam reformas estruturais e perigosas como a da previdência.
Assim os bancos lucram com altos juros e capitalizações.
Os gráficos desmentem a propaganda enganosa que o governo está promovendo para ter o apoio da população para aprovar a reforma. Segundo Fattorelli e 2005 à 2015 sobrou R$1trilhão na seguridade social, dado que comprova que a previdência não está falida.
Juntamente quando os recursos da seguridade social o Brasil possui R$4 trilhões em aplicações sob o poder do governo federal que deveria socorrer estados e municípios, mas infelizmente não pode por causa da PEC do teto de gastos que limita os investimentos do governo federal em setores fundamentais para o país, como saúde, educação e segurança por 20 anos.
“Essa reforma da previdência destrói o regime de solidariedade que foi aprovado por unanimidade na constituição de 1988 que além de garantir a aposentadoria também garante proteção nos casos de doenças, afastamentos, invalidez, pensão por morte”.
O que muda com a reforma da previdência
Atualmente as trabalhadoras precisam contribuir com o INSS por 30 anos e os homens por 35 anos. A idade mínima para as mulheres é de 60 anos, para os homens de 65 anos e para os trabalhadores ruais é de 55 anos para as mulheres e 60 para os homens após 15 anos de contribuição.
Com a reforma da previdência a contribuição obrigatória será de 40 anos e a idade mínima para a aposentadoria é de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.
Essas contribuições funcionarão como regime de capitalização para servir aos interesses dos grandes bancos e devolverá menos dinheiro ao contribuinte.
Essa medida foi adotada no Chile em 1981 durante o governo ditatorial e prejudica a população que hoje possa fome e vive de maneira precária devido ao sistema de capitalização que acabou com a previdência.
Calcule a idade que você se aposentará caso a reforma da previdência seja aprovada.
https://www.dieese.org.br/calculadoraaposentadoria/index.xhtml
Fontes: Seu jornal/TVT; Auditoria Cidadã da Dívida; Segurança do Trabalho NWN e Brasil de Fato