Na Espanha, um país de primeiro mundo, onde a corrupção nem se compara com a brasileira, a Reforma Trabalhista, em termos não tão desastrosos quanto a nossa, foi aprovada em 2012. Estive na greve geral espanhola em março daquele ano. Após a reforma, eis o resultado: 34,4% dos espanhóis ganham menos de um salário mínimo e estão em risco de pobreza. É o maior percentual desde o início da crise. O PIB espanhol voltou a subir mas os empresários embolsam os lucros, os salários não param de cair enquanto os lucros das grandes empresas não param de crescer.
Na Espanha eles não têm uma PEC 55 que congela gastos sociais. Pelo contrário: gastam muito em educação, saúde e segurança. No Brasil, nossos gastos serão congelados a partir de 2018, e inclusive o salário mínimo vai parar de subir. As consequências serão desastrosas. A única coisa que podemos fazer é nos mobilizar para não reeleger os bandidos que votaram na reforma e tentar eleger um Congresso que a reverta em 2019.
Na Espanha eles não têm uma PEC 55 que congela gastos sociais. Pelo contrário: gastam muito em educação, saúde e segurança. No Brasil, nossos gastos serão congelados a partir de 2018, e inclusive o salário mínimo vai parar de subir. As consequências serão desastrosas. A única coisa que podemos fazer é nos mobilizar para não reeleger os bandidos que votaram na reforma e tentar eleger um Congresso que a reverta em 2019.
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